Hora Chegada

Olá, leitores! Sou Caio Costa, o mais novo editor do Sem Tosquices. Vou escrever para o blog sempre que possível e pretendo fazer isso com textos que façam a gente pensar um pouco, sem ser chato e massante. E sem mais delongas, vamos lá.

No fim-de-semana passado vimos sobre o acidente com o Felipe Massa, piloto brasileiro da Ferrari na Fórmula 1, que gerou boas polêmicas: desde os riscos que se corre nesta categoria e até que tipo de piadas fazer ou não fazer sobre essa situação. Algumas pessoas realmente perdem a noção tanto em um assunto quanto o outro, mas o ponto ainda não é esse. Vamos para depois do acidente.

Felipe já está se recuperando e os médicos pensam em uma liberação em breve. Porém, se ele não correr o resto dessa temporada parece que teremos a volta de Michael Schumacher ao seu antigo posto, exatamente no "mesmo" carro, e aí está o ponto onde queria chegar. Hoje vemos uma F1 diferente, "orkutizada", que parece aderir a algum tipo de inclusão social forçosa, com equipes pequenas chegando facilmente a grandes resultados e, a despeito, as grandes equipes dando pinta de não estarem muito afim de ganhar alguma coisa. A luta pelo campeonato se resume atualmente a duas equipes sem grandes patrocinadores, quatro pilotos que raras vezes foram exemplo de profissionais altamente competentes e, não fosse a diferença entre as contas bancárias entre aquelas e os times com grana, como a Ferrari e a McLaren, já deixaria no ar um cheiro de marmelada; o que é impossível, pois quem teria dinheiro suficiente para "comprar" resultados na F1 provavelmente não precisaria se dar ao trabalho, seria mais fácil montar uma nova equipe.

Com tantos resultados estranhos, tanta especulação em torno de novas regras, campeonato paralelo e a aparente destruição da categoria, a volta do alemão nos traria uma lufada de ar fresco, bem no meio de nossas caras: ele seria mesmo capaz de combater todas as adversidades e mostrar a todo mundo como se pilota ou sua capacidade durante tantos anos foi mérito de sua equipe? Em outras palavras: na F1 moderna, com tanta tecnologia atracada em cada cockpit, o campeonato é de carros... ou de pilotos?